Image and video hosting by TinyPic
Image and video hosting by TinyPic

"MINHA FILHA LUTOU PARA SOBREVIVER", DIZ MÃE DE RAKELLY

Cruelmente assassinada, a menina Rakelly Matias Alves, de apenas 8 anos, tentou a todo custo se desvencilhar das mãos do principal suspeito do crime, o caseiro José Leonardo de Vasconcelos Graciano, 33, conhecido como Zé. Enquanto era asfixiada, Rakelly teria mordido por diversas vezes os dedos polegares dele. As marcas da luta pela sobrevivência, cinco dias após o episódio, ainda estão nas mãos do homem, que confessou o crime à Polícia Civil e disse ter agido sozinho.

“Minha filha lutou para sobreviver. Está sendo muito difícil. É difícil demais eu chegar em casa e minha filha não estar lá. É horrível. Só queria que ela estivesse viva. Só isso. E o que eu quero agora é que todos paguem pelo que fizeram. Quero justiça!”, disse a mãe da menina, a garçonete Patrícia Alves Pereira, 26, que acredita na possibilidade de que outras pessoas tenham participado do crime.

O crime foi praticado na última quarta-feira, 21, quando Rakelly foi dada como desaparecida após sair para ir ao sítio onde o suspeito trabalha. O corpo da menina foi encontrado dentro de uma cacimba do imóvel. Segundo a titular da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, as investigações revelaram que Rakelly foi capturada por volta do meio-dia.

“Ela chegou em casa, trocou de roupas, falou com os dois tios e um deles pediu pra ela comprar um cigarro em uma mercearia, a menos de um quarteirão da casa. Como não tinha cigarro, ela voltou com a mãozinha cheia de chiclete. Em casa, o tio já tinha colocado o almoço e chamou ela pra almoçar. Ela disse que não queria, que iria brincar com o amigo, filho do caseiro, e saiu para o sítio vizinho”, detalhou.

A delegada descreveu que o sítio onde José Leonardo trabalha tem dois imóveis. Um deles é a residência do caseiro, onde ele vive com a esposa, um filho de 11 anos e um irmão. Esses três estariam deitados, após o almoço, e não teriam percebido a ação. Na casa sede, José Leonardo estava sentado à varanda quando a menina chegou.




O suspeito narrou à Polícia que Rakelly perguntou pelo filho dele. O homem, então, teria tentado estrangular a criança, que lutou e mordeu dedos da mão dele. A menina desmaiou e foi vítima de violência sexual. José Leonardo disse que a amordaçou e amarrou as mãos dela. Com a própria camisa, Leonardo teria estrangulado a menina e jogado o corpo na cacimba.



Saiba mais




Mãe da garota, Patrícia Alves afirmou que Leonardo era vizinho deles há 13 anos e que ele costumava frequentar a residência da família. A garçonete contou que o suspeito já havia se insinuado para ela, mas jamais suspeitou que ele fosse capaz de abusar da filha.




A delegada afirmou que, apesar das investigações apontarem para o contrário, não descarta a possibilidade de que outras pessoas tenham participado do crime ou omitido informações à Polícia. Algumas pessoas que tiveram contato com o suspeito, como o irmão dele, que estava no sítio no momento do crime, serão ouvidas.




O homem, que morava em Sobral, na Região Norte, retornou ao município como “medida de segurança”. “Por ser de fora da Cidade, algumas pessoas suspeitavam dele, que preferiu voltar. Mas o delegado George irá ouvi-lo durante a semana”, detalhou Socorro.




Versões anteriores, como a de que o corpo tinha sido escondido por dois dias sob um sofá, foram descartadas pela Polícia. O major do Corpo de Bombeiros Orlando de Sá, coordenador da operação de busca, participou da coletiva de imprensa ontem.



fONTE: O POVO online
Share on Google Plus

Sobre Unknown

A união de Todas as Igreja!! A sitonia do povo de Deus...
    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial